REFLEXÕES SOBRE AS COMPETÊNCIAS LINGUÍSTICAS NA FORMAÇÃO DO INTÉRPRETE DE LIBRAS E DO BRAILLISTA NO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM COMUNICAÇÃO ASSISTIVA:
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Palavras-chave

Libras
Brasille
Língua Portuguesa
Linguística
Estudos de Tradução
Interpretação
Surdo
Cego

Resumo

As reflexões apresentadas abrangem o campo dos Estudos Linguísticos em Língua Portuguesa na interface com os Estudos de Tradução e da Interpretação em Libras, com foco na formação do Intérprete de Libras e do Braillista, no “Curso Superior de Tecnologia em Comunicação Assistiva: Libras e Braille”, oferecido pela PUCMINAS/BH, no que tange à formação linguística desses profissionais. Sabe-se que a tarefa de mediação de processos comunicativos implica a responsabilidade da tradução e/ou transcrição de conversas bem como de materiais escritos, entre modalidades de língua escrita, oral e/ou sinalizada, com o compromisso ético de interpretar corretamente a mensagem a ser veiculada entre os interlocutores. É estabelecido um contrato comunicativo com as pessoas surdas e com as pessoas cegas, pois os referidos profissionais são formados com o objetivo de atuarem na viabilização do acesso ao conhecimento em sua própria língua, a Libras, e/ou código - no caso do Braille, ou ainda nas 02 modalidades, no caso da pessoa surdo cega. Além do domínio da Libras e do Sistema Braille, um conjunto de competências linguísticas em Língua Portuguesa serão necessárias ao efetuar a transposição de conteúdo, com os ajustes de linguagens típicos de cada modalidade; o que, certamente, demandará, também, conhecimentos sobre a cultura dessas comunidades, como se relacionam e percebem o ambiente em que vivem, seu histórico de inclusão social, a imposição do bilinguismo, entre outras especificidades. Dessa forma, a proposta é discutir sobre fundamentações linguísticas que deverão nortear a formação desses profissionais de inclusão social, mais especificamente, na dimensão formativa do Intérprete de Libras, foco específico deste Congresso.

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