Resumo
A partir do Decreto 5626/05 que regulamenta a LIBRAS, vem crescendo a presença do Intérprete de Língua de Sinais (ILS) na área da Educação. Porém, em nome da inclusão delegam-se aos ILS educacionais responsabilidades que não são suas, o que leva há confusão de papéis. Suas atribuições não são claras. O código de ética deste profissional não se posiciona em relação àqueles que atuam na educação. No Ensino Fundamental I (EF I), os ILS encontram desafios ainda maiores. Este trabalho tem por objetivo analisar os desafios encontrados pelos ILS educacionais que atuam no EF I, discutir as responsabilidades que este profissional hipoteticamente tem versus as responsabilidades que ele de fato desempenha. Para fundamentar essa discussão, aplicamos questionários com ILS que atuam no EF I e com professores inclusivos, além de tomarmos como base trabalhos como Quadros (2004) e Lacerda (2011), bem como a legislação pertinente.