Resumo
O presente trabalho realiza uma reflexão sobre o ensino de Libras nos cursos de graduação para formação de tradutores e intérpretes Libras/Português (TILSP). O ensino da Libras para TILSP deve ser proposto de forma diferente da disciplina de Libras obrigatória regulamentadas pelo decreto 5626/2005. Aspectos didáticos devem ser pensados para a construção de um aprendizado rico, objetivando a aquisição da subcompetência linguística, elemento necessário para a aquisição da competência tradutória (HURTADO ALBIR, 2005, 2007). Uma análise dos currículos, possibilita a compreensão das necessidades, conteúdos e métodos de ensino que compõem os hoje a formação dos TILSP (ALBRES E NASCIMENTO, 2014). Sabemos que é necessário que o tradutor e intérprete tenha pleno conhecimento das línguas de trabalho, e ao falarmos de uma língua de modalidade visual como a Libras, é fundamental que o profissional conheça os elementos linguísticos, gramaticais, prosódicos, e todos os recursos disponíveis na língua para contextualizar seu uso, como, as expressões faciais e os classificadores.