SONORIDADE VISUAL NA SINALIZAÇÃO ARTÍSTICA EM LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
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Palavras-chave

Sonoridade Visual
Sinalização Artística
Língua Brasileira de Sinais

Resumo

A noção de sonoridade nas línguas de sinais foi tratada por Perlmutter (1992) como perceptibilidade, a propriedade que tem o movimento em comparação a um segmento em que as mãos permaneçam em uma única posição. Sandler (1993) diz que a saliência visual no movimento joga um papel nas línguas de sinais semelhante à sonoridade nas línguas orais. Para Brentari (1998), perceptualmente, um sinal pode ser visto a grandes distâncias e sua Sonoridade Visual é mensurada com base nas juntas envolvidas. Este trabalho foca a Sonoridade Visual na sinalização artística em Língua Brasileira de Sinais e discute como elementos não manuais têm relevância para este conceito. Assim, observou-se, no texto “Tudo Passa”, de Rimar Romano, como são ressaltados determinados sinais a partir da cabeça, do tronco e das pernas. Foi possível perceber que, além dos valores de sonoridade tradicionalmente atribuídos às juntas, os elementos não manuais têm um papel importante para a Sonoridade Visual. 

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